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#NovembroRoxo RCT Aeroporto - Lucas, Benício e Bernardo 27/11/2017 Rotaract Club São Paulo Aeroporto Sou a Vanessa e hoje vou contar nosso relato do nosso parto prematuro.    A gente teve uma gestação espontânea múltipla de trigêmeos, então foi um susto: não sabíamos, saímos correndo, buscamos uma nutricionista para poder engordar pouco e assim aumentar o tempo de vida dos meninos em minha barriga.  Foi uma gravidez tranquila, sem intercorrências ou sangramentos. Sem repouso, trabalhei o tempo todo, fizemos mudança e então quando completamos 30 semanas eu tive uma infecção de urina. Tive que tomar antibióticos e isso acelerou meu parto.  Os meninos nasceram de 30 semanas e 2 dias, foram direto para a UTI neonatal.  O Benício não precisou de ajuda para respirar, o Bernardo e o Lucas sim. Foi nesse momento que descobriram que o Lucas tinha uma deficiência congênita, chamada atresia de esôfago (quando o esôfago não alcança o estômago). Ele teve de fazer cirurgia, correndo risco de vida, mas tudo correu bem – foi um sucesso!  Os meninos só puderam mamar (mamadeira e peito) depois de 34 semanas, quando realmente aprenderam a mamar: eles nasceram antes de poder aprender a deglutir. Faziam então acompanhamento com fonoaudióloga dentro da UTI todos os dias, além do acompanhamento diário (até 4 e 5 vezes ao dia) com a fisioterapeuta motora para que não tivessem atraso no desenvolvimento dos marcos de bebê (sentar, etc) e respiratória.  Quando tinham 1 mês de UTI contraíram Influenza A e quase morreram. Eu não pude vê-los, pois entraram em isolamento, já que o sistema imunológico dos bebês prematuros é inexistente.  O Bernardo precisou de 46 dias de UTI, o Benício 58 dias e o Luquinhas, 84 dias – precisou tirar 2 hérnias usando todos os recursos do convênio (rs).  Tenho certeza de que o moço do convênio acendeu uma vela para ele ter alta médica e sair da UTI (rs).  Hoje estão todos lindos, ótimos, sem atraso motor ou neurológico. São crianças muito ativas e espertas, mas nem todos os bebês prematuros têm essa sorte: alguns precisam continuar com as fisioterapias em casa.    Por isso é muito importante sem sensibilidade e empatia por essas famílias. 3      A Van contou sua história em vídeo, acesse aqui em nosso site: https://goo.gl/wyPeFH